Introdução
Em seu início, a computação era tida como um mecanismo
que tornava possível automatizar determinadas tarefas em grandes
empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico,
as "máquinas gigantes" começaram a perder espaço
para equipamentos cada vez menores e mais poderosos. A evolução
das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores
passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente.
Como conseqüência, tais máquinas deixaram de simplesmente
automatizar tarefas e passaram a lidar com Informação.
Informação
A informação é um patrimônio, é algo
de valor. Não se trata de um monte de bytes aglomerados, mas sim
de um conjunto de dados classificados e organizados de forma que uma pessoa
ou uma empresa possa tirar proveito. A informação é
inclusive um fator que pode determinar a sobrevivência ou a descontinuidade
das atividades de um negócio. E isso não é difícil
de ser entendido. Basta imaginar o que aconteceria se uma instituição
financeira perdesse todas as informações de seus clientes...
Apesar de possível, muito dificilmente uma empresa de grande porte
consegue perder suas informações, principalmente quando
se fala de bancos, cadeias de lojas, entre outros. No entanto, o que ocorre
com mais freqüência é o uso inadequado das informações
adquiridas ou, ainda, a sub-utilização destas. É
nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.
Tecnologida da Informação
A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como
um conjunto de todas as atividades e soluções providas por
recursos de computação. Na verdade, as aplicações
para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas
áreas - que existem várias definições e nenhuma
consegue determiná-la por completo.
Sendo
a informação um bem que agrega valor a uma empresa ou a
um indivíduo, é necessário fazer uso de recursos
de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas,
sistemas ou outros meios que façam das informações
um diferencial competitivo. Além disso, é necessário
buscar soluções que tragam bons resultados, mas que tenham
o menor custo possível. A questão é que não
existe "fórmula mágica" para determinar como utilizar
da melhor maneira as informações. Tudo depende da cultura,
do mercado, do segmento e de outros aspectos relacionados ao negócio
ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas. Do contrário,
gastos desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade
podem ocorrer.
Tome como base o seguinte exemplo: se uma empresa renova seu parque de
computadores comprando máquinas com processadores velozes, muita
memória e placa de vídeo 3D para funcionários que
apenas precisam utilizar a internet, trabalhar com pacotes de escritório
ou acessar a rede, a companhia fez gastos desnecessários. Comprar
máquinas de boa qualidade não significa comprar as mais
caras, mas aquelas que possuem os recursos necessários. Por outro
lado, imagine que uma empresa comprou computadores com vídeo integrado
à placa-mãe (onboard) e monitor de 15" para profissionais
que trabalham com Autocad. Para esses funcionários, o correto seria
fornecer computadores que suportassem aplicações pesadas
e um monitor de, pelo menos, 17". Máquinas mais baratas certamente
conseguiriam rodar o programa Autocad, porém com lentidão,
e o monitor com área de visão menor daria mais trabalho
aos profissionais. Neste caso, percebe-se que a aquisição
das máquinas reflete diretamente no desempenho dos funcionários.
Por isso, é preciso saber quais as necessidades de cada setor,
de cada departamento, de cada usuário.
Veja este outro exemplo: uma empresa com 50 funcionários, cada
um com um PC, adquiriu um servidor de rede que suporta 500 usuários
conectados ao mesmo tempo. Se a empresa não tem expectativa de
aumentar seu quadro de funcionários, comprar um servidor deste
porte é o mesmo que comprar um ônibus para uma família
de 5 pessoas. Mas o problema não é apenas este. Se este
servidor, por alguma razão, parar de funcionar, a rede ficará
indisponível e certamente atrapalhará as atividades da empresa.
Além disso, se a rede não estiver devidamente protegida,
dados sigilosos poderão ser acessados externamente ou mesmo um
ataque pode ocorrer.
Com os exemplos citados anteriormente, é possível ver o
quanto é complicado generalizar o que é TI. Há ainda
vários outros aspectos a serem considerados que não foram
citados. Por exemplo, a empresa deve saber lidar também com segurança,
com disponibilidade, com o uso de sistemas (eles realmente devem fazer
o que foi proposto), com tecnologias (qual é a melhor para determinada
finalidade), com recursos humanos qualificados, enfim.
A TI é algo cada vez mais comum no dia-a-dia das pessoas e das
empresas. Tudo gira em torno da informação. Portanto, quem
souber reconhecer a importância disso, certamente se tornará
um profissional com qualificação para as necessidades do
mercado. Da mesma forma, a empresa que melhor conseguir lidar com a informação,
certamente terá vantagens competitivas em relação
aos concorrentes.
Fonte: Infowester